O que fazer com a tristeza quando todos exigem que você esteja feliz?

  • 09/05/2024


É preciso falar de puerpério, período após o parto em que ocorrem mudanças físicas e emocionais no corpo da mulher. Validar os sentimentos é essencial durante esse período. Divulgação É absolutamente essencial falar sobre o puerpério, mesmo que o contexto social exija que as mães estejam constantemente felizes e radiantes, a tristeza durante esse período é uma experiência válida e comum, e ignorá-la pode ter consequências negativas para a saúde física e emocional da mulher. O puerpério é o período que compreende as primeiras semanas após o parto, durante o qual o corpo da mulher passa por uma série de ajustes para retornar ao seu estado antes da gravidez. Esse período geralmente dura cerca de seis semanas, embora os efeitos físicos e emocionais possam perdurar por mais tempo em algumas mães. Ele se divide em três etapas: Puerpério imediato: do 1º ao 10º dia do pós-parto; Puerpério tardio: do 11º ao 40º dia do pós-parto; Puerpério remoto: a partir do 45º dia do pós-parto. A especialista em ginecologia e obstetrícia, Dra. Nilva Galli, compartilha no vídeo abaixo alguns apontamentos para entender, de forma aprofundada, o que é o Puerpério: Entenda o que é puerpério Cuidados necessários durante o puerpério O que fazer com a tristeza quando todos exigem que você esteja feliz? Validar os sentimentos é essencial durante esse período em que o corpo exige ainda mais da saúde física e mental da mãe. Reconheça que sentir-se triste ou sobrecarregada durante o puerpério é normal e válido. Não há problema em não estar constantemente feliz, e é importante permitir-se sentir e processar as emoções com a chegada do bebê. No quadro estão alguns conselhos para seguir nesta fase: Rede de apoio: Busque suporte em pessoas de confiança, como seu parceiro ou parceira, familiares, amigos ou profissionais de saúde. Compartilhar suas experiências com outras mães que passaram ou estão passando pelo puerpério também pode ser reconfortante, pois oferece uma sensação de comunidade e compreensão mútua. Autocuidado: Priorize você! Reserve um tempo para descansar, alimentar-se bem, praticar atividades relaxantes e fazer coisas que lhe tragam prazer. Os primeiros dias do bebê são difíceis, mas com uma rede de apoio bem estabelecida, é possível sim, ter um tempo só seu. Lembre-se de que cuidar de si mesma não é egoísmo, mas sim uma parte fundamental do processo de recuperação pós-parto. Busque ajuda profissional: Se a tristeza persistir ou se intensificar, não hesite em buscar ajuda. Um médico, obstetra, psicólogo ou psiquiatra pode oferecer suporte e orientação. É válido ressaltar que o tratamento precoce pode prevenir o agravamento dos sintomas. Entenda o puerpério: Compartilhe informações sobre o puerpério com sua rede de apoio e com aqueles ao seu redor. Conscientizar sobre os desafios emocionais enfrentados pelas mães no pós-parto pode ajudar a reduzir o estigma em torno da tristeza e promover um ambiente de compreensão e apoio. No puerpério, as mulheres enfrentam uma série de desafios físicos e emocionais enquanto se adaptam às demandas da maternidade. É crucial reconhecer a importância do apoio, do autocuidado e da comunicação durante essa fase de transição. “O puerpério é um momento muito delicado e desafiador para a mulher de forma geral. Vai muito além de conseguir lidar com o bebê e cuidar de si, também é preciso lidar com toda a oscilação hormonal que acontece dentro do corpo. É tudo muito novo, é preciso se reorganizar como família, e a rede de apoio para esse momento foi fundamental para a minha experiência!” Tamires Gaspar é médica da família e mamãe da Serena. Ela contou em entrevista com a Unimed COP que durante o seu puerpério obteve ajuda da mãe, do pai, da sogra, cunhada e irmãs, que ajudaram muito nas questões que ficam em segundo plano, como a casa, as roupas e os cuidados básicos que são necessários no dia a dia. Tamires Gaspar e Serena. Unimed COP/Divulgação A recém-mamãe ainda ressalta que sente como um privilégio ter toda essa rede de apoio nos primeiros dias de vida da filha. “Sei que não é a realidade da grande maioria das mulheres no nosso país, ter pessoas cuidando e auxiliando nos primeiros dias de vida do bebê. Então sem eles, eu não sei como teria dado conta!”, conclui a mamãe da Serena. Dra. Nilva Galli reforça o depoimento da Tamires Gaspar e fala sobre os desafios durante esse período de transição. Vamos falar sobre os desafios durante esse período Caso real! Segundo a revista Marie Claire, a empresária Bianca Andrade também passou por esse período desafiador após o parto, e transformou as suas dificuldades em ajuda. A influenciadora lançou o documentário “Mãe na Real” em uma plataforma de vídeos, para apoiar e acolher outras mulheres, que assim como ela, enfrentaram os estigmas da expectativa e felicidade que as pessoas exigem das mães no pós-parto. O quadro reúne profissionais para falar sobre todas as mudanças durante a gravidez. Segundo Bianca, o seu propósito de vida é mostrar a outras mamães que elas não estão sozinhas e que não devem cobrar tanto de si mesmas. “Nós nos sentimos culpadas por tudo, mas não podemos deixar de ser mulher, não podemos perder a nossa identidade, sonhos, até porque os nossos filhos querem nos ver felizes e realizadas. Já é uma grande função ser mãe”, diz a empresária. A todas as mães que estão navegando pelo puerpério, saibam que não estão sozinhas. Que possam encontrar força, solidariedade e empoderamento para superar os obstáculos e celebrar as alegrias dessa jornada única da maternidade. Nilva Galli - CRM 86971

FONTE: https://g1.globo.com/sp/presidente-prudente-regiao/especial-publicitario/unimed-cop/noticia/2024/05/09/o-que-fazer-com-a-tristeza-quando-todos-exigem-que-voce-esteja-feliz.ghtml

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